da saudade
15.10.07
  Space Oditty live?


live and kicking, soon.

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9.10.07
  8. Gifts

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2.10.07
  46.
a casa

monumento à nossa
intimidade maior

supremacia dos ambientes sadios

nomeio:
cruzes, luzes,
seduzes
sombras, lombas,
tombas
cactos, gatos,
tactos,
momentos, movimentos,
lentos,
lentes, quentes,
entes,
odores, cores,
amores,
 
12.9.07
  45.
As saudades são às vezes tantas, que não quero escrever sobre elas.
 
23.4.07
  psst!

 
16.4.07
  44.
no 100º andar da nossa imaginação
temos construido a casa

em breve teremos uma no 6º
e penso que um dia destes
teremos uma térrea com quintal
onde poderemos esconder ovos na páscoa
 
15.4.07
  43.
não consegui guardar
o teu sono
nas palmas da minha mão

ou então cheguei
tarde

espero chegar mais cedo
na próxima vez
 
12.4.07
  moods 1. [e]
e chama-se expectativa e vivo
com ela a apertar-me e desejo-te a ti
e o objectivo continua o mesmo:
"uma grande janela;
a estante com os livros;
a parede com as fotografias de família;
o tapete na sala para nos sentarmos no chão;
e talvez um dia te compre um piano."

Só não sei ainda onde,
mas talvez abdique de uma coisa e disponho-me
a trocar a grande janela
pela janela dos teus olhos
e depois pouco mais importa.
 
28.3.07
  re: moods 1.
uma grande janela;
a estante com os livros;
a parede com as fotografias de família;
o tapete na sala para nos sentarmos no chão;
e talvez um dia te compre um piano.
 
26.3.07
  42.
a tua cabeça no meu peito?
sim. e eu ficaria enlaçando-te com um braço
ajeitando-te primeiro os cabelos desalinhados
passando a seguir a afagar-te os teus olhos fechados
com a mão que sobra

a dimensão do que gosto de ti, se fosse medível, seria isso mesmo
a amplitude dos meus braços para te abraçar mesmo nestes dias
da saudade
 
20.3.07
  7. Gifts
 
19.3.07
  41.
O processo é
procurá-los na epiderme
os teus sinais, digo-te,
um dia saberei nomeá-los
a todos.
 
10.3.07
  40.
pedir-te-ia que pusesses as tuas dores nas minhas mãos em concha.
"- não cabem aí todas" dirias ainda antes de começarem a jorrar."- não te preocupes" diria eu, esperando que elas se entornassem no chão, penetrassem a terra e se transformassem em mais raízes.
tuas.

no final, dirias que "ainda tenho dores" e eu responderia "nunca te disse o contrário, afinal só pariste as que já acabaram o seu periodo de gestação".
e continuariamos.

 
  39.
Chego cansado ao pé de ti

ao primeiro abraço dou o segundo sorriso
o primeiro foi para ti também, quando se abriu a porta

depois descanso, volto a ter tacto na ponta dos dedos
e em todas as outras pontas do meu corpo
 
28.1.07
  38.
Pego numa expressão tua e torno-a nossa.

Será a primeira coisa que torno assim nossa, verbalizado.

CAVERNA=Local onde quero estar contigo.

Já temos uma.



 
22.1.07
  37.
ontem tentou-se o verbo
como se tentassemos explicar
- afinal como se segura a água com palavras?

tentou-se

na sua essência
é tão estranho como simples

é algo que se sente e escorre
 
8.1.07
  36.
é.
afeiçoei-me a ti.
 
27.12.06
  35.
a noite passada sonhei contigo

Sei-o porque o sinto no corpo
não todo mas em partes
naquelas onde se sentem essas coisas
e outras

a noite passada sonhei contigo
e hoje durante o dia falei contigo mecânicamente

ouvia-te como se estivesses a meu lado
- juro-te que te senti ali
como se te pudesse tocar

deve ser isto a saudade.
 
12.12.06
  Gifts 6.

David Bowie- Space Oddity Original Video (1969)

 
4.12.06
  34.
um dia
outro dia

e sempre o dia a seguir
 
26.11.06
  33.
uma volta por dentro
do meu corpo - podes ficar quando quiseres,
e verás coisas que te serão familiares
pois há muito de ti aqui dentro.
 
22.11.06
  32.
Ao ler-te suspirei.

e o suspiro foi tão fundo que

poderiamos colocar lágrimas duras
e moles dentro dele e outras coisas também.
De uma 3ª ou 4ª geração vindoira dir-se-ia um dia:
"Ouviste? as lágrimas bateram finalmente no fundo do seu suspiro."


Já eu tiria morrido descansado
havia muito.
 
21.11.06
  31.
As tuas lágrimas duras
não me pesam nem perfuram as mãos
 
20.11.06
  30.
estou de ti
de estares dentro de mim

não é cheio, nem completo
é estar de ti repleto

enumero:

incisão
entalhe
reflexo
alcance

 
17.11.06
  29.
Sensações provocadas-sentidas

a mão percorre
um caminho de tremores


os olhos
abrem-se simultaneamente
a meio de
um beijo

no concupiscente silêncio, de gemidos mudos, cortado por respirações que se recompõem, uma estranha linha é traçada entre os dois corpos, permutando algo que não tem cor, cheiro, som ou tacto

Recomeça com um sorriso – mútuo,
num beijo mais intenso

sensações provocadas-sentidas
a mão, perdida
os olhos além
 
14.11.06
  28.
os dias sim, são plenos e por vezes planos
e os cheiros vejo-os quando cheiro
o que resta de ti nas viagens
frias de ida - ida sim, já o sabia
e digo-o agora sem confusões, que é certo
o pouco que resta de ti nas viagens
é muito quando me sento a olhar
esse cheiros e outras coisas tuas
com 450 km do homem pelo meio

o orvalho
o chá
as camisolas quentinhas
as manhãs frescas
as folhas
as imagens
os dias plenos
os cheiros

enumero assim sem verbos
 
13.11.06
  27.
aqueces-me?

tive frio na viagem

confundo regressos e idas
 
8.11.06
  26.
adormeço

aconchegas-te dentro de mim
onde repousas também e

adormeces
 
6.11.06
  25. (continuação de 24 + RE: a 4.)
A pele é isso mesmo, a pele, e por baixo dos remendos há carne e o que vejo não está latente, epidérmico, mas dentro da carne e faz correr o sangue dentro dela envelhecendo-a e mantendo-a viva. Na pele sente-se e ficam as marcas e o abstracto e as outras dores que não ficam marcadas na pele são as que mais doem, engrossam o sangue e trazem muitas vezes as dores nos ossos que tem a carne agarrada.

Disse e repito-o com a mesma convicção, toco-te as peles com a mesma convicção com que te chego às carnes e a ti toda.
 
5.11.06
  24.
Irrepreensível e perfeita não serás
Usas bocados de pele por rematar e
Não penso usar-te para voar

Estou bem contigo
E tenciono ficar por lá
 
1.11.06
  Gifts 5.


Torvill & Dean. Bolero

imaginemos então que à volta do lago gelado, não são copas de árvores que vemos, mas um público expectante. que não é o vento a roçar a floresta que ouvimos, mas aplausos. que um compositor compôs algo quase perfeito e que os teus olhos se enchem de água ao ver as imagens.

 
re: é assim mesmo. da saudade.

Nome:
Localização: Coimbra, Alentejo, Portugal
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